Em nome de Allah, O Clemente, O Misericordioso. Com esta exortação normalmente inicia-se todas as suras que compõem o Alcorão, livro sagrado do Islã.
O Alcorão é a palavra revelada de Allah aos homens, segundo a religião islâmica. Foi fruto do registro, por parte de escribas, das revelações recebidas por Maomé, profeta do Islã. Estas revelações foram recebidas em Meca e posteriormente em Medina. Trata-se de versículos, reunidos em sunas, pequenos livros, que tratam de assuntos relacionados à fé islâmica, à Allah, aos costumes e leis.
Examinaremos alguns aspectos de uma destas sunas, a segunda, com o título de “Al Bácara” ou A Vaca, que foi revelada em Medina e possui 286 versículos.
Podemos iniciar esta análise pelo título A Vaca. A palavra aparece no versículo 67:
“E de quando Moisés disse ao seu povo: Deus vos ordena sacrificar uma vaca. Disseram: Zombas, acaso, de nós? Respondeu: Guarda-me Deus de contar-me entre os insipientes!” (2:67)
E é o destaque de uma parte que fala sobre o castigo de desobedecer à Allah. Segundo Samir El Hayek, este versículo remete ao antigo testamento, mais precisamente no livro Deuteronômio:
“Quando na terra que te der o SENHOR, teu Deus, para possuí-la se achar alguém morto, caído no campo, sem que se saiba quem o matou, sairão os teus anciãos e os teus juízes e medirão a distância até às cidades que estiverem em redor do morto. Os anciãos da cidade mais próxima do morto tomarão uma novilha da manada, que não tenha trabalhado, nem puxado com o jugo, e a trarão a um vale de águas correntes, que não foi lavrado, nem semeado; e ali, naquele vale, desnucarão a novilha... Assim, eliminarás a culpa do sangue inocente do meio de ti, pois farás o que é reto aos olhos do SENHOR.” (Dt, 21;1-19)
Esta sura trás passagens que dizem sobre a finalidade de Allah ter enviado o Alcorão, através do Anjo Gabriel, para Maomé. Utilizam-se passagens do antigo e do novo testamento para admoestarem judeus e cristãos sobre o não cumprimento e a negligência perante a palavra de Allah.
As suras estão estruturadas em forma de recomendações e falam de vários aspectos práticos da vida dos crentes. Falam por exemplo de como os homens devem tratar suas mulheres, como se fossem suas sementeiras, para que sejam utilizadas como melhor lhes for conveniente e que devem guardar o período menstrual, quando a mulher estaria impura.
Outra passagem interessante é a que diz respeito ao comércio e à usura. Nascido no meio de um povo comerciante por princípio, o Alcorão censura a prática da usura, enaltecendo, contudo o comércio, como algo digno e que é de Allah.
Neste capítulo o Alcorão também cita dois dos cinco pilares do Islã, a esmola (Zakat) e a oração e volta a legislar sobre leis que já estavam na Bíblia.
O Alcorão é a palavra revelada de Allah aos homens, segundo a religião islâmica. Foi fruto do registro, por parte de escribas, das revelações recebidas por Maomé, profeta do Islã. Estas revelações foram recebidas em Meca e posteriormente em Medina. Trata-se de versículos, reunidos em sunas, pequenos livros, que tratam de assuntos relacionados à fé islâmica, à Allah, aos costumes e leis.
Examinaremos alguns aspectos de uma destas sunas, a segunda, com o título de “Al Bácara” ou A Vaca, que foi revelada em Medina e possui 286 versículos.
Podemos iniciar esta análise pelo título A Vaca. A palavra aparece no versículo 67:
“E de quando Moisés disse ao seu povo: Deus vos ordena sacrificar uma vaca. Disseram: Zombas, acaso, de nós? Respondeu: Guarda-me Deus de contar-me entre os insipientes!” (2:67)
E é o destaque de uma parte que fala sobre o castigo de desobedecer à Allah. Segundo Samir El Hayek, este versículo remete ao antigo testamento, mais precisamente no livro Deuteronômio:
“Quando na terra que te der o SENHOR, teu Deus, para possuí-la se achar alguém morto, caído no campo, sem que se saiba quem o matou, sairão os teus anciãos e os teus juízes e medirão a distância até às cidades que estiverem em redor do morto. Os anciãos da cidade mais próxima do morto tomarão uma novilha da manada, que não tenha trabalhado, nem puxado com o jugo, e a trarão a um vale de águas correntes, que não foi lavrado, nem semeado; e ali, naquele vale, desnucarão a novilha... Assim, eliminarás a culpa do sangue inocente do meio de ti, pois farás o que é reto aos olhos do SENHOR.” (Dt, 21;1-19)
Esta sura trás passagens que dizem sobre a finalidade de Allah ter enviado o Alcorão, através do Anjo Gabriel, para Maomé. Utilizam-se passagens do antigo e do novo testamento para admoestarem judeus e cristãos sobre o não cumprimento e a negligência perante a palavra de Allah.
As suras estão estruturadas em forma de recomendações e falam de vários aspectos práticos da vida dos crentes. Falam por exemplo de como os homens devem tratar suas mulheres, como se fossem suas sementeiras, para que sejam utilizadas como melhor lhes for conveniente e que devem guardar o período menstrual, quando a mulher estaria impura.
Outra passagem interessante é a que diz respeito ao comércio e à usura. Nascido no meio de um povo comerciante por princípio, o Alcorão censura a prática da usura, enaltecendo, contudo o comércio, como algo digno e que é de Allah.
Neste capítulo o Alcorão também cita dois dos cinco pilares do Islã, a esmola (Zakat) e a oração e volta a legislar sobre leis que já estavam na Bíblia.
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